terça-feira, janeiro 10, 2006

A fatídica noite do Reveillon

Eu ainda não contei como foi a noite do Reveillon em Paris, que certamente vale a pena ser mencionada para aqueles que não tiveram o prazer de estar aqui conosco.

Depois de assistir o ballet "O Lago dos Cisnes" na Opera Bastille (que aliás, a Amanda d-e-t-e-s-t-o-u!!! eu já devia ter imaginado, uma vez que ela ia forçada para as aulas de ballet clássico quando era criança - sei lá, deve ser trauma!), deveríamos prosseguir para a casa da minha amiga Kati, onde passaríamos a meia-noite.

Saímos por volta das 22:30 e tentamos obviamente em vão encontrar um taxi. Desistimos e fomos de metrô mesmo. Chegamos na estação que a Kati nos tinha indicado já era quase 23:20 e ainda tínhamos que pegar um ônibus. O lugar estava praticamente deserto e começamos a duvidar que o tal ônibus viria, então quando vimos algo que parecia ser um taxi, acenamos. O tiozinho do carro parou e abriu a janela. Nós, mais do que sorrateiramente pulamos dentro. Até aí tudo bem, só que o carro NÃO era um taxi!! Acho que o homem que estava dirigindo ficou com tanto medo que ele dirigiu por menos de cinco minutos e disse que a gente teria que descer naquele lugar, que era supostamente perto da casa da minha amiga...

Novamente, nenhuma alma viva na rua e um frio de rachar! De repente ouvimos a Dani "Olha um carro de polícia ali, vamos perguntar pra eles!" e lá fomos nós..."Comment est-ce qu'on peut arriver à cette addresse?", e os policiais disseram "Mais vous êtes loin..." ou seja, estávamos longe pra caramba da casa da minha amiga e já era quase 23:45...quando os policiais viram o nosso desespero, disseram "Allez-y" e lá fomos nós de camburão pra casa da Kati!! A Amanda e a Dani ainda deram um abraço e um beijo no policial e desejaram "Bonne Année" pra ele, que nos deixou na porta da casa da Kati.

Já a minha amiga do MBA, Labony, que estava tentando nos encontrar desde as 22:00, se viu perdida nas ruas de Clamart e resolveu parar numa festa de Reveillon com vários turcos, que aparentemente estava bem animada pelo que fiquei sabendo depois. A Labony chegou na casa da Kati por volta das 03:30, quando nós estávamos indo embora.

Agora a saga contrária, a volta pra casa - depois das meninas agarrarem um tiozinho armênio na rua e desejarem "Bonne Année" pra ele, o mesmo conseguiu convencer o taxista a aceitar cinco pessoas dentro do carro pra levar a gente até a estação de metrô mais próxima. Coisas de país de primeiro mundo porque se fosse aí no Brasil eles colocariam gente até no porta-malas, principalmente na primeira noite do ano.

Se o nosso 2006 for tão excitante como foram os nossos percalços para conseguir chegar na festa de reveillon e voltar pra casa depois dela, esse promete ser um ótimo ano!!

5 comentários:

Anônimo disse...

Tá pensando que tudo são flores né meu filho!!!!!

Anônimo disse...

Geeente que sufoco para chegar na casa da Kati, mas valeu a pena, pois o policial era M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!!!! O tiozinho da Armênia era um fofo, tinha cara de vô e nos ajudou a pegar o taxi graças aos beijos de feliz ano novo que eu e a Dani demos nele...hahahahaha. E, por fim, não é trauma não...o ballet é que foi horroroso mesmo, não tem graça nenhuma ver aquele povo pulando de um lado para o outro do palco e umas músicas que só por Deus!!! T-E-R-R-Í-V-E-L!!! E para piorar o espetáculo durou três horas...ninguém merece!!! Tudo bem, pelo menos eu já sei que não gosto de Ballet...hahahaha.
Bjs.

Anônimo disse...

Alaannn!!!

Cada reveillon é um flash!!!
Lembra em 2004 nós no Rio 11:50 correndo pela rua despois de sair da barca? hahaha
Beijos
Andréa

Anônimo disse...

Bem lembrado Andreaaaaaaaaaaaaa, 2005 começou no sufoco e terminou no sufoco, mas conseguimos tanto no começo quanto no fim...pra compensar o policial era um LINDO e o vôzinho armênio uma graça, quando falamos que éramos brasileiros eles se empenhou ainda mais... o ballet foi super legal, pelo menos embalou o sono da Amanda.. Bjs e até o futuro

Anônimo disse...

Oi Alan, espero que você esteja se divertindo aí no sul da França, pois eu não me contenho de tanto rir de ler o seu comentário da passagem do Ano Novo, gente!!! viver com vocês é uma eterna aventura e é por isso que lastimo não estar com vocês nestes momentos, mas quasse morri de rir só de imaginar. Você não sabe o quanto gosto de ler suas histórias, elas preenchem o meu tempo e matam um pouco a saudade que sinto da sua presença, da sua alegria vocês fazem muita falta. Trocando um pouco de assunto segue noticias da vó Dorva, a cirurgia correu tudo bem, ela conseguiu dormir a noite toda sem sentir dor, quando acordou e viu que tinha dormido a noite toda disse que nâo se continha de felicidade,que dó veja como são os valores da vida muitas vezes acordamos e para nós dormir todas as noites é a coisa mais natural do mundo, não nos damos conta da benção que é o sono caso não possamos te-lo todos os dias por algum motivo alheio a nossa vontade. Bem não deixe de escrever pois eu adoro ler suas notícias aguardo suas novas novidades beijos da mãe.