quarta-feira, outubro 04, 2006

Mont St. Michel

No último final de semana fui com o Mike e o Puvadol ao Mont St Michel. Trata-se de uma viagem que queria fazer há muito tempo, portanto nunca tinha tido uma oportunidade.

O Mont St. Michel foi construído no ano 704 (impressionante!!) e é o segundo monumento mais visitado na França, inclusive acredito que seja bem conhecido dos Brasileiros, uma vez que ouvi bastante o português por lá. E olha que não é um lugar tão fácil assim de chegar - nós por exemplo alugamos um carro e dirigimos umas 4 horas de Paris para chegar lá. Outra alternativa é ir de ônibus ou para ir de trem as melhores alternativas são St. Malo ou Rennes e depois tem um ônibus que leva ao Mont St. Michel.

A construção em si é magnífica, seja pela imponência, seja pela resistência ao tempo, seja pela genialidade arquitetônica (quando se passa de um ambiente ao outro, é possível observar a diferença na entrada de luzes nos ambientes, a acústica - na enorme sala de jantar um orador poderia facilmente fazer um discurso sem microfone que qualquer um entenderia), seja pelo caráter religioso ou ainda pelo fato único de estar posicionado numa pequena ilhota que parece estar em terra firme, mas que com a subida da maré (que é comparada ao galope de um cavalo, devido à rapidez com que sobe) se transforma numa ilha. Hoje existe uma pequena rodovia que chega aos pés do Mont St. Michel e que conta com um estacionamento ao lado, mas pelo que ouvimos isso deixará de existir em breve e o monte voltará ao estado original. E ainda ouvimos que na época da maré alta, quando a água invade o estacionamento, pode-se ver alguns carros boiando (turistas desavisados que não acreditaram nas placas informando o horário em que deveriam tirar seus veículos de lá). Segundo a guia que fez o nosso passeio, no mês passado um ônibus conduzido por um motorista inglês partiu mar adentro!

Apesar de toda essa magia do local, devido ao escandaloso número de turistas para um pedaço de terra tão pequeno, na rua principal do Mont St. Michel a gente tem a impressão de estar caminhando pela Main St. Disneyland - cheia de lojinhas de souvenirs, restaurantes para todos os lados e alguns poucos hotéis 2 * com diárias abusivas (quarto duplo por EUR 125, que tal?). Mas enfim, eu quis ficar num hotel no Mont St. Michel justamente para poder aproveitar a quietude do local depois das 17:00 quando todo mundo fosse embora e é verdade que vale a pena passar uma noite por lá, ver a iluminação do local e degustar a famosa omelete do "La Mère Poulard", o hotel restaurante do Mont St. Michel que chega a ser tão famoso quanto o próprio monte.

A famosa omelete até que é boa, mas pelo preço que se paga por ela (entre EUR 45 e EUR 48!!!!), trata-se de uma dessas experiências que realmente vai ser única, pois eu só voltarei novamente se for convidado por alguém.

Aproveitamos e também conhecemos a cidade de St. Malo, que fica beira-mar. Linda cidade "intra-muros", cheia de bons restaurantes, cafés, lojas e uma igreja magnífica.

O único problema disso tudo foi que na região da Bretanha/Normandia o tempo é super instável - quando chegamos no sábado à tarde o céu estava encoberto, durante a visita ao Mont St. Michel choveu torrencialmente e quando terminamos a visita o céu estava claro e o sol brilhava. Super estranho. E ainda por cima me deixou deprimido o fato da temperatura por lá já estar como vai estar aqui em Paris daqui a uns 2 meses (pelo menos eu espero!). Então quando cheguei de volta aqui em Paris parecia estar voltando aos trópicos - que mudança de paradigmas!

PS - Tentei colocar as fotos junto com o texto, mas por alguma razão que desconheço não consegui fazer isso ontem, então as fotos virão depois.

2 comentários:

Marlene Maravilha disse...

Alan, estou maravilhada! Realmente conheço bastante de nome este lugar, e gostaria imensamente também de fazer esta viagem. Linda, linda e as fotos estão fantásticas.
Não importa se sol ou chuva, calor ou frio, o que realmente temos é de louvar e agradecer, porque é maravilhosa a oportunidade de vivermos momentos como este que viveste, não é verdade?
beijos

georges disse...

Cruzes!!! Que caro o omelete hein alan!!!! devia no menos ser divino...