Para aqueles que ainda passam por aqui, estou entrando em "férias" do blog. Talvez volte um dia. Se a vontade bater, a inspiração voltar, o tempo permitir ou tiver algo novo a contar...
Até lá, vocês sabem onde me encontrar.
quarta-feira, julho 11, 2007
quinta-feira, junho 07, 2007
As nuances da comunição
No apartamento:
- Não tem sal, pode deixar que eu vou até o supermercado comprar. Mas escuta, como fala sal em francês?
- É “sel”. S-E-L.
- Ah ok, deixa comigo. S-E-L.
- Oh, mas presta atenção que aqui na França o sal não vem em plástico como lá no Brasil, mas sim em embalagens de papelão redondas.
No supermercado:
Procura, procura e nada de sal.
- Moça, onde eu encontro sal.
A cara de interrogação da francesa faz com que ela reflita mais uma vez e diga:
- “Céu”, e com as mãos abanando para o alto ela acrescenta “Céu, nuvens, estrelas...”
Não consigo nem imaginar a cara da francesa. Vendo que o arguemento anterior não funcionou, a estrangeira não se deu por vencida, e soltou a tacada de mestre:
- “Tchi, tchi, tchi”, esse foi o som que acompanhou o movimento das mãos, que se mexiam como se tivessem um saleiro entre os dedos. “Pra por na salada”, ela adiciona.
De volta no apartamento:
- Aqui está o sal.
- Obrigado. Encontrou sem problemas?
- Sim, mas a moça do supermercado não me entendeu quando eu disse “céu”, mas depois quando eu falei que era pra pôr na salada, deu tudo certo!
PS - Sei que sumi por um tempo, mas em breve voltarei com uma atualização do que aconteceu e continua acontecendo nesses últimos dias.
- Não tem sal, pode deixar que eu vou até o supermercado comprar. Mas escuta, como fala sal em francês?
- É “sel”. S-E-L.
- Ah ok, deixa comigo. S-E-L.
- Oh, mas presta atenção que aqui na França o sal não vem em plástico como lá no Brasil, mas sim em embalagens de papelão redondas.
No supermercado:
Procura, procura e nada de sal.
- Moça, onde eu encontro sal.
A cara de interrogação da francesa faz com que ela reflita mais uma vez e diga:
- “Céu”, e com as mãos abanando para o alto ela acrescenta “Céu, nuvens, estrelas...”
Não consigo nem imaginar a cara da francesa. Vendo que o arguemento anterior não funcionou, a estrangeira não se deu por vencida, e soltou a tacada de mestre:
- “Tchi, tchi, tchi”, esse foi o som que acompanhou o movimento das mãos, que se mexiam como se tivessem um saleiro entre os dedos. “Pra por na salada”, ela adiciona.
De volta no apartamento:
- Aqui está o sal.
- Obrigado. Encontrou sem problemas?
- Sim, mas a moça do supermercado não me entendeu quando eu disse “céu”, mas depois quando eu falei que era pra pôr na salada, deu tudo certo!
PS - Sei que sumi por um tempo, mas em breve voltarei com uma atualização do que aconteceu e continua acontecendo nesses últimos dias.
sexta-feira, abril 27, 2007
E novamente no metrô de Paris...
O estrangeiro entra de um lado do metrô semi lotado e avista um lugar vazio do outro lado do vagão. Marcha no meio de todos e chega do outro lado.
Na configuração dos bancos, 4 pessoas podem se acomodar num tipo de ilha em que duas pessoas ficam cara a cara com as outras duas. Dois lugares na janela e dois no corredor. O lugar vago nesse caso é um dos lugares perto da janela.
Ele diz "Excusez-moi" enquanto os outros mal movem as pernas para dar pessagem. Ele entra mesmo assim. Porém ao entrar, cambaleando no meio das pernas dos outros passageiros e do vagão em movimento, ele esbarra com a mão nos óculos da francesa de 45-50 anos sentada em uma das cadeiras do corredor.
“Me desculpe” ele diz. Ela dá um quase berro, tira os óculos, examina-os e passa os dedos ao redor dos olhos como se um deles tivesse sido estirpado pela esbarrada do estrangeiro.
Ela reclama, diz meias-palavras e passa o papel que está na mão dela para a mão do estrangeiro dizendo “Faça pelo menos alguma coisa boa por mim, vote na Segolène”. Ele imediatamente revida, retornando o papel para ela com um tácito “Eu não voto!”
Chegamos na próxima estação e os outros dois passageiros do metrô de Paris descem, deixando a francesa e o estrangeiro sozinhos. Ela, que estava sentada ao lado dele, muda de lugar e se põe face a face, como se fosse começar o debate.
Silêncio breve. A francesa continua a analisar seus óculos.
Não demorou muito até que ela se manifestasse. Olhando para os óculos, ela solta “Me passa seu endereço, você vai pagar o conserto dos meus óculos”. Vale dizer que os óculos não pareciam nem de longe danificados. O estrangeiro, achando que a tal senhora tivesse tendo um espasmo de loucura, não se manifesta. Ela repete “Me passa seu endereço e telefone”. Ele olha para ela sem entender o que está acontecendo. E a francesa diz pela terceira vez “Me dá o seu telefone, tenho testemunhas aqui que presenciram tudo”.
Já sem paciência para a insanidade da francesa, o estrangeiro num ato abrupto retoma a folha que ela lia sobre a Segolène Royal, olha bem no fundo dos olhos dela e diz “Me dá uma caneta”.
Silêncio breve novamente. A francesa abre a bolsa com hesitação e meio que sem jeito fecha a bolsa sem lhe passar a caneta e delicadamente pega a sua folha de volta dizendo “Mas você não fez intencionalmente, não é?”
Como ela vai descer na próxima estação, ela segura as mãos do estrangeiro e lhe deseja um bom dia. Antes de sair ela diz “Me desculpe, agi tomada pela dor”. E retifica o desejo de une bonne journée.
Um amigo que vive aqui em Paris há muito mais tempo do que eu, ao ouvir a história, lançou o veredito de imediato “Ah, mais uma das senhoras solitárias e sem sexo de Paris em busca de de contato humano”. Pobre criatura!
Na configuração dos bancos, 4 pessoas podem se acomodar num tipo de ilha em que duas pessoas ficam cara a cara com as outras duas. Dois lugares na janela e dois no corredor. O lugar vago nesse caso é um dos lugares perto da janela.
Ele diz "Excusez-moi" enquanto os outros mal movem as pernas para dar pessagem. Ele entra mesmo assim. Porém ao entrar, cambaleando no meio das pernas dos outros passageiros e do vagão em movimento, ele esbarra com a mão nos óculos da francesa de 45-50 anos sentada em uma das cadeiras do corredor.
“Me desculpe” ele diz. Ela dá um quase berro, tira os óculos, examina-os e passa os dedos ao redor dos olhos como se um deles tivesse sido estirpado pela esbarrada do estrangeiro.
Ela reclama, diz meias-palavras e passa o papel que está na mão dela para a mão do estrangeiro dizendo “Faça pelo menos alguma coisa boa por mim, vote na Segolène”. Ele imediatamente revida, retornando o papel para ela com um tácito “Eu não voto!”
Chegamos na próxima estação e os outros dois passageiros do metrô de Paris descem, deixando a francesa e o estrangeiro sozinhos. Ela, que estava sentada ao lado dele, muda de lugar e se põe face a face, como se fosse começar o debate.
Silêncio breve. A francesa continua a analisar seus óculos.
Não demorou muito até que ela se manifestasse. Olhando para os óculos, ela solta “Me passa seu endereço, você vai pagar o conserto dos meus óculos”. Vale dizer que os óculos não pareciam nem de longe danificados. O estrangeiro, achando que a tal senhora tivesse tendo um espasmo de loucura, não se manifesta. Ela repete “Me passa seu endereço e telefone”. Ele olha para ela sem entender o que está acontecendo. E a francesa diz pela terceira vez “Me dá o seu telefone, tenho testemunhas aqui que presenciram tudo”.
Já sem paciência para a insanidade da francesa, o estrangeiro num ato abrupto retoma a folha que ela lia sobre a Segolène Royal, olha bem no fundo dos olhos dela e diz “Me dá uma caneta”.
Silêncio breve novamente. A francesa abre a bolsa com hesitação e meio que sem jeito fecha a bolsa sem lhe passar a caneta e delicadamente pega a sua folha de volta dizendo “Mas você não fez intencionalmente, não é?”
Como ela vai descer na próxima estação, ela segura as mãos do estrangeiro e lhe deseja um bom dia. Antes de sair ela diz “Me desculpe, agi tomada pela dor”. E retifica o desejo de une bonne journée.
Um amigo que vive aqui em Paris há muito mais tempo do que eu, ao ouvir a história, lançou o veredito de imediato “Ah, mais uma das senhoras solitárias e sem sexo de Paris em busca de de contato humano”. Pobre criatura!
quinta-feira, abril 26, 2007
sábado, abril 14, 2007
sexta-feira, abril 13, 2007
O regresso
“E aí, como foram as suas férias?”, é uma dessas perguntas que eu tenho a impressão que cada vez menos consigo responder adequadamente.
O tempo estava assim ou assado, vi isso ou aquilo, comi tal coisa, passei por tal cidade, tal lugar, etc, etc, etc...posso até ver a outra pessoa se segurando para não abrir um bocejo na minha frente de tão entediado que o discurso soa. E eu prometo que nunca faço ninguém ver as fotos que tiro, muito menos filme, porque daí o rompimento de amizade é certo.
Mesmo sem tempo para sentar e escrever no blog depois da minha volta de férias, fiquei matutando em como poderia colocar aqui o que vi e vivi nos últimos dias e foi aí que percebi que isso era uma tarefa mais do que árdua, eu diria quase impossível.
Afinal de contas, como poderia descrever a emoção e a sensação de ver um lugar novo e sair de férias depois de um período intenso de trabalho. E quando essas férias coincidem com a chegada da primavera, melhor ainda, afinal de contas aqui na Europa a gente passa um bom tempo usando casacão e dormindo com um edredon tão espesso quanto o colchão. Tem suas vantagens, mas quando o mês de Março anuncia sua chegada, dá pra ver que todo mundo já está desesperado para volta a sentar do lado de fora dos cafés e sentir um pouco de sol no rosto.
Pois é, voltando ao tema principal, como descrever a sensação do sol no rosto, do cheiro de mar, do gosto de uma salada caprese com uma mussarela de búfala tão fresca que se o garçom jurasse que o leite tivesse sido tirado naquele mesmo dia para fazer o queijo, eu seria capaz de acreditar.
Como explicar o sentimento de entrar numa gruta e ver a água cristalina, em tons de azul ou esmeralda, tudo isso graças à luz do sol que lá penetra através de um buraco que está abaixo do nível da água. Ou ainda tentar descrever como era uma antiga cidade romana, de antes de Cristo ainda – confesso que Pompéia me deixou boquiaberto, já naquela época eles tinham casas com sistema de aquecimento do piso e o ponto alto da visita é Lupanar, o bordel da cidade, claro que é a rua mais movimentada do que restou dessa antiga cidade romana.
E ainda tem muito mais – chegar em Veneza num lindo dia de sol, tomar o vaporeto mais lento e chegar na estação 2 minutos antes do trem sair e ainda ter que recuperar as malas, comer a melhor pizza do mundo (e agora vou contrariar todos os guias que existem – eu testei a super famosa Antica Pizzaria da Michele em Nápoli, que está desde mil oitocentos e sei lá quando e realmente a pizza é muito boa, mas a pizza do La Taverna é imbatível, pelo menos até que me façam provar uma pizza melhor), passear (novamente com sol!) às margens do Lago di Garda sem compromisso nenhum, papeando com amigos, tomando um excelente sorvete italiano.
Posso dizer o que for, nada chegará perto do que representa experimentar tudo isso de verdade e sentir tudo com a própria pele. E por isso mesmo eu continuo sem entender esse povo que não tira férias...
Padrão AdP de Qualidade recomenda:
- Hotel Residenza del Duca em Amalfi: pequeno hotel no centro de Amalfi, super bem localizado e administrado pela Daniela e sua família, que fazem de tudo para agradar os hóspedes. Fiquei no único quarto com uma varanda com vista para o mar e recomendo fortemente.
- Hotel Crowne Plaza Stabiae: uma antiga fábrica de cimento transformada em hotel com quartos super modernos e um spa fantástico. Consegui um upgrade para um quarto com vista para o Vesúvio maravilhoso!
- B&B Maria Luisa: além da própria Maria Luisa ser super simpática, a maior vantagem desse restaurante é a localização, perto da pizzaria do Henrique.
- Restaurante Marina Grande em Amalfi: um restaurante com vista para o mar onde comi o melhor peixe da minha vida.
- Bikini: um restaurante na estrada entre Pompei e Sorrento, logo depois do Crowne Plaza. Serviço excelente, comida ótima e uma vista da baía de Nápoli que deixa a refeição ainda mais prazerosa.
- Pizzaria La Taverna: já ouviram falar em Zermeneghedo? Falem com o Henrique para saber como chegar lá. Além da excelente pizza, o chef Alessandro ainda faz o melhor tiramissu, que conta com uma camada de creme de Nutella.
- Visitar Pompéia com o guia auditivo.
O tempo estava assim ou assado, vi isso ou aquilo, comi tal coisa, passei por tal cidade, tal lugar, etc, etc, etc...posso até ver a outra pessoa se segurando para não abrir um bocejo na minha frente de tão entediado que o discurso soa. E eu prometo que nunca faço ninguém ver as fotos que tiro, muito menos filme, porque daí o rompimento de amizade é certo.
Mesmo sem tempo para sentar e escrever no blog depois da minha volta de férias, fiquei matutando em como poderia colocar aqui o que vi e vivi nos últimos dias e foi aí que percebi que isso era uma tarefa mais do que árdua, eu diria quase impossível.
Afinal de contas, como poderia descrever a emoção e a sensação de ver um lugar novo e sair de férias depois de um período intenso de trabalho. E quando essas férias coincidem com a chegada da primavera, melhor ainda, afinal de contas aqui na Europa a gente passa um bom tempo usando casacão e dormindo com um edredon tão espesso quanto o colchão. Tem suas vantagens, mas quando o mês de Março anuncia sua chegada, dá pra ver que todo mundo já está desesperado para volta a sentar do lado de fora dos cafés e sentir um pouco de sol no rosto.
Pois é, voltando ao tema principal, como descrever a sensação do sol no rosto, do cheiro de mar, do gosto de uma salada caprese com uma mussarela de búfala tão fresca que se o garçom jurasse que o leite tivesse sido tirado naquele mesmo dia para fazer o queijo, eu seria capaz de acreditar.
Como explicar o sentimento de entrar numa gruta e ver a água cristalina, em tons de azul ou esmeralda, tudo isso graças à luz do sol que lá penetra através de um buraco que está abaixo do nível da água. Ou ainda tentar descrever como era uma antiga cidade romana, de antes de Cristo ainda – confesso que Pompéia me deixou boquiaberto, já naquela época eles tinham casas com sistema de aquecimento do piso e o ponto alto da visita é Lupanar, o bordel da cidade, claro que é a rua mais movimentada do que restou dessa antiga cidade romana.
E ainda tem muito mais – chegar em Veneza num lindo dia de sol, tomar o vaporeto mais lento e chegar na estação 2 minutos antes do trem sair e ainda ter que recuperar as malas, comer a melhor pizza do mundo (e agora vou contrariar todos os guias que existem – eu testei a super famosa Antica Pizzaria da Michele em Nápoli, que está desde mil oitocentos e sei lá quando e realmente a pizza é muito boa, mas a pizza do La Taverna é imbatível, pelo menos até que me façam provar uma pizza melhor), passear (novamente com sol!) às margens do Lago di Garda sem compromisso nenhum, papeando com amigos, tomando um excelente sorvete italiano.
Posso dizer o que for, nada chegará perto do que representa experimentar tudo isso de verdade e sentir tudo com a própria pele. E por isso mesmo eu continuo sem entender esse povo que não tira férias...
Padrão AdP de Qualidade recomenda:
- Hotel Residenza del Duca em Amalfi: pequeno hotel no centro de Amalfi, super bem localizado e administrado pela Daniela e sua família, que fazem de tudo para agradar os hóspedes. Fiquei no único quarto com uma varanda com vista para o mar e recomendo fortemente.
- Hotel Crowne Plaza Stabiae: uma antiga fábrica de cimento transformada em hotel com quartos super modernos e um spa fantástico. Consegui um upgrade para um quarto com vista para o Vesúvio maravilhoso!
- B&B Maria Luisa: além da própria Maria Luisa ser super simpática, a maior vantagem desse restaurante é a localização, perto da pizzaria do Henrique.
- Restaurante Marina Grande em Amalfi: um restaurante com vista para o mar onde comi o melhor peixe da minha vida.
- Bikini: um restaurante na estrada entre Pompei e Sorrento, logo depois do Crowne Plaza. Serviço excelente, comida ótima e uma vista da baía de Nápoli que deixa a refeição ainda mais prazerosa.
- Pizzaria La Taverna: já ouviram falar em Zermeneghedo? Falem com o Henrique para saber como chegar lá. Além da excelente pizza, o chef Alessandro ainda faz o melhor tiramissu, que conta com uma camada de creme de Nutella.
- Visitar Pompéia com o guia auditivo.
quinta-feira, março 29, 2007
As necessidades de cada um
A legislação Brasileira garante ao trabalhador aí no Brasil 30 dias corridos de férias que teoricamente podem ser gozados de uma só vez ou em duas vezes (20 + 10). A outra possibilidade é pegar 20 dias de férias e ser pago pelos outros 10 dias.
Eu nunca fiz isso. Pelo contrário, queria é poder comprar 10 dias de alguém que quisesse me vender. E nunca compreendi muito bem como funcionam essas pessoas que dizem que estão com férias de 2 anos acumuladas porque "não puderam tirar". Balela! Acho isso a desculpa mais esfarrapada do mundo. O clichê 'ninguém é indispensável' nunca se encaixou tão bem quanto aqui. E como disse, não sei como as pessoas conseguem passar 1, 2 ou mais anos trabalhando sem parar, sem uma folga para recarregar os ânimos, respirar outros ares, acordar sem o alarme, ver lugares diferentes, sentar numa praia, ler um livro, ouvir uma outra língua, experimentar novas comidas...
Como no teste que respondi abaixo, escolhi o passaporte para simbolizar Freedom (Liberdade) e Excites me (Me deixa entusiasmado) e é justamente assim que eu vejo as férias ou mesmo os longos finais de semana quando parto para algum lugar. Funciona como a gasolina para o carro, é algo que necessito de tempos em tempos para poder continuar "rodando".
Eu nunca fiz isso. Pelo contrário, queria é poder comprar 10 dias de alguém que quisesse me vender. E nunca compreendi muito bem como funcionam essas pessoas que dizem que estão com férias de 2 anos acumuladas porque "não puderam tirar". Balela! Acho isso a desculpa mais esfarrapada do mundo. O clichê 'ninguém é indispensável' nunca se encaixou tão bem quanto aqui. E como disse, não sei como as pessoas conseguem passar 1, 2 ou mais anos trabalhando sem parar, sem uma folga para recarregar os ânimos, respirar outros ares, acordar sem o alarme, ver lugares diferentes, sentar numa praia, ler um livro, ouvir uma outra língua, experimentar novas comidas...
Como no teste que respondi abaixo, escolhi o passaporte para simbolizar Freedom (Liberdade) e Excites me (Me deixa entusiasmado) e é justamente assim que eu vejo as férias ou mesmo os longos finais de semana quando parto para algum lugar. Funciona como a gasolina para o carro, é algo que necessito de tempos em tempos para poder continuar "rodando".
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